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Notícias e Eventos

15/02/2016

Associados já sentirão redução no valor da bandeira tarifária na fatura de fevereiro



Após a criação de uma bandeira tarifária vermelha intermediária e a redução do valor da bandeira amarela pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), se confirmado o anúncio feito pelo Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, as faturas de energia elétrica, referentes ao consumo dos meses de fevereiro e março, terão os valores das bandeiras tarifárias, reduzidos, e no caso dos associados da Cooperativa de Eletricidade de São Ludgero, o acumulado poderá chegar a 9,34% para os consumidores residenciais. Já consumidores das classes Industrial AT e Rural o percentual acumulado previsto atingirá uma média de 12%.

Em fevereiro, a bandeira tarifária aplicada pela Aneel já anunciada será a Vermelha - Patamar 1, que recentemente foi reduzido o valor de R$ 4,50 para cada 100 kWh consumido para R$ 3,00. O reflexo que reduzirá para os associados residenciais da Cegero, em percentual, será de 4,67%, independente do consumo. Para o mês de março, a bandeira praticada será amarela e, recentemente, foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, de forma oficial, a redução do valor de R$ 2,50 a cada 100 kWh consumido para R$1,50. O reflexo para os consumidores residenciais chegará a 4,90%. Será a primeira vez desde a entrada em vigor do sistema, em janeiro de 2015, que a bandeira sai do vermelho, indicando que o custo da produção da energia elétrica no país diminuiu. A Cegero esclarece que a definição das bandeiras praticadas pela Aneel tem como base o custo da produção da energia elétrica no país, que são avaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Aneel e Ministério das Minas e Energia. Com a avaliação, definem-se as térmicas que deverão ser acionadas, determinando qual das bandeiras que serão aplicadas aos consumidores.

O Engenheiro Eletricista da Cegero, Adriano Maurici, esclarece que este anúncio do Governo Federal teve como fundamento o funcionamento de novas usinas, o aumento dos níveis de reservatórios das hidrelétricas que favoreceram para a não utilização das termoelétricas que tem um custo de geração bem superior as hidroelétricas. “As bandeiras indicam o custo para geração de energia no Brasil e o fato da bandeira em março ser amarela, mantém a necessidade dos consumidores continuarem sendo responsáveis e cuidando com os desperdícios”, pontua.

Sobre a bandeira tarifária de abril com pagamento em maio, não existe nenhuma informação oficial anunciada pelo Governo Federal. Apenas a fala do Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, dizendo que se a previsão de chuvas se confirmar há possibilidade de abril a bandeira ser verde.



Saiba como o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) define as bandeiras tarifárias:

Bandeira Verde - Se o custo variável da térmica mais cara for menor que R$ 211,28/MWh (reais por megawatt-hora), então a bandeira é verde sem custo extra para o consumidor.

Bandeira Amarela - Se o custo da térmica mais cara for entre R$ 211,28/MWh e R$ 422,56/MWh, a bandeira é amarela com acréscimo de R$1,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.

Bandeira Vermelha – Recentemente foi implantado dois patamares de valores. Na bandeira vermelha existem dois patamares:
▪ Patamar 1: custo de R$ 3,00 a cada 100 kWh consumidos para geração térmica de R$ 422,56 até R$ 610/MWh
▪ Patamar 2: custo de R$ 4,50 a cada 100 kWh consumidos para geração térmica maior ou igual a R$ 610/MWh.