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Notícias e Eventos

05/03/2015

“Bandeira Tarifária é paga para Celesc e simplesmente repassada para associados” explica Gerente

   A cobrança da Bandeira Tarifária mensalmente na fatura de Energia Elétrica tem trazido várias dúvidas aos associados da Cooperativa de Eletricidade de São Ludgero (Cegero). O Gerente Administrativo e Financeiro, Sérgio Bianco, explica que a Cegero apenas está repassando o valor que paga mensalmente na compra da energia da Celesc. Outra notícia que afetará diretamente o bolso dos sócios é o fato da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), já ter definido os índices de reajuste da tarifa referentes à Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) para as concessionárias. Para a Cegero o efeito na fatura de compra de energia da Celesc foi de 28,27%. Considerando a cobrança do Adicional da Bandeira Vermelha o reajuste médio na compra da Celesc foi de 83%.
   Sobre as Bandeiras Tarifárias, Sérgio Bianco, informa que elas entraram em vigor no mês de janeiro deste ano por determinação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Ao todo são três cores, Vermelho, Amarelo e Verde. Nas faturas, todos os meses, a cor da bandeira é discriminada. O Gerente Administrativo e Financeiro da Cegero explica que a implantação dos valores das bandeiras iniciou com R$ 1,50 para a Bandeira Amarela e R$ 3,00 para Bandeira Vermelha para cada 100 kWh consumidos. Mas, segundo ele, através de decisão da própria Agência, com base em um recalculo, um pouco mais de um mês sendo aplicada, em 27 de fevereiro, foi decidido pelo reajuste dos valores das Bandeiras Amarela e Vermelha, entrando em vigor dia 2 de março. A Bandeira Vermelha passou para R$ 5,50 e a Bandeira Amarela R$ 2,50. "É preciso que fique claro para os sócios que o valor da bandeira foi determinado pela Aneel, a Celesc cobra na fatura da Cegero, ela paga e, posteriormente, repassa o valor para os sócios", esclarece.
   Muitos associados estão confundindo Bandeira Tarifária com Revisão Tarifária Extraordinária e esta dúvida está fazendo os associados procurarem a Sede Administrativa da Cegero para esclarecimentos. “Estamos a disposição na Cooperativa para esclarecer as dúvidas dos associados. O que precisa ser entendido é que a cobrança não é uma decisão do Conselho de Administração”, reforça. Os meses de janeiro e fevereiro a bandeira praticada foi a Vermelha, ou seja, o valor de R$ 5,50 para cada 100 kWh consumidos.


O que diz a Aneel sobre as Bandeiras Tarifárias e o reajuste nos valores 

Que através das bandeiras o consumidor pode controlar melhor os seus gastos e praticar o consumo consciente. Alega que elas representam o custo real da produção de energia no Brasil e que sempre esteve incluído na conta de luz. Ressalta que não é mais um custo incluído e sim uma forma transparente de mostrar os gastos que passam despercebidos pela maioria dos consumidores. Com as cores das bandeiras será indicado se a energia custará mais ou menos levando em consideração a geração. A cor da bandeira é definida mensalmente após avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Sobre o reajuste dos valores, a informação repassada é que num primeiro momento as bandeiras consideravam somente os custos variáveis das usinas térmicas que eram utilizadas e a partir de março com o aprimoramento do sistema, todos os custos de geração que variam passam a compor o cálculo das bandeiras.

Entenda as Bandeiras Tarifárias:
Bandeira Verde – Condições favoráveis de geração de energia no Brasil. O valor da conta terá a média que o consumidor está acostumado a pagar.
Bandeira Amarela – Condições de produção de energia ficam um pouco mais caras. O valor da conta de energia sofrerá acréscimo.
Bandeira Vermelha – Neste caso o valor da geração de energia ficará bem mais cara e o valor da conta sofrerá acréscimo significativo.